quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Patriotismo Japoês


Lei do Patriotismo

O Parlamento do Japão aprovou no dia 17 uma lei que torna obrigatório o incentivo do patriotismo nos colégios durante o ensino básico, informou a agência local Kyodo.
A reforma, que foi qualificada pelo primeiro-ministro japonês Shinzo Abe como "prioritária", recebeu o apoio do Partido Liberal Democrático (legenda que representa o governo no Congresso) e de seu aliado, o Novo Komeito. O projeto será debatido no Senado no finak de junho.
Essa norma tem como finalidade aprimorar a Lei de Educação Básica, aprovada em dezembro do ano passado. A reforma sugerida pelo Legislativo defende que a educação obrigatória deve investir em "normas sociais e de espírito público", incentivando "o amor ao país". A lei também deve regular o acesso aos principais postos de direção dos centros educadionais.


Bandeira e Patriotismo

 A bandeira do Japão tem um formato retangular branco com um grande disco vermelho (representando o sol) no centro, e é oficialmente denominada Nisshōki (日章旗, "bandeira do sol") em japonês, embora seja mais comumente conhecida como Hinomaru (日の丸, "disco solar"
A bandeira Nisshōki é designada como a bandeira nacional na Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacional, que foi promulgada e se tornou eficaz em 13 de agosto de 1999. Apesar de nenhuma legislação anterior ter especificado uma bandeira nacional, o disco solar já era de facto a bandeira do Japão. Duas proclamações foram publicadas em 1870 pelo Daijō-kan, o corpo de governo do início da era Meiji, cada uma com uma providência para a criação da bandeira nacional. Uma bandeira com um disco solar foi adotada como bandeira nacional por navios mercantes sob a Proclamação Nº57 de Meiji 3 (publicada em 27 de fevereiro de 1870), e como bandeira nacional usada pela Marinha sob a Proclamação Nº651 de Meiji 3 (publicada em 27 de outubro de 1870). O uso do Hinomaru foi severamente restringido durante os primeiros anos da ocupação estadunidense após a Segunda Guerra Mundial, ainda que relaxando essas restrições mais tarde.
No começo da história do Japão, o Hinomaru foi utilizado nas bandeiras dos daimyos e samurais. Durante a Restauração Meiji, tanto o disco solar como a Bandeira do Sol Nascente da Marinha Imperial do Japão se tornaram símbolos maiores no emergente Império do Japão. Pôsteres de propaganda, textos e filmes mostravam a bandeira como uma fonte de orgulho e patriotismo. Nas casas japonesas, pedia-se que os cidadãos hasteassem a bandeira durante feriados nacionais, celebrações e outras ocasiões como decretado pelo governo. Diferentes sinais de devoção ao Japão e seu imperador sob o Hinomaru se tornaram populares durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa e outros conflitos. Esses símbolos surgiram de slogans escritos na bandeira para roupas e pratos que carregavam a bandeira.
A percepção pública da bandeira nacional varia. Para alguns japoneses, a bandeira representa o Japão, e nenhuma outra bandeira poderia tomar o seu lugar. Todavia, a bandeira não é frequentemente hasteada devido à sua associação com o nacionalismo extremo. O uso da bandeira e o hino nacional Kimigayo foram um assunto contencioso para as escolas públicas do Japão logo após a Segunda Guerra Mundial. Disputas sobre o seu uso levaram a protestos, processos e pelo menos um suicídio na prefeitura de Hiroshima.6
Para os habitantes de Okinawa, a bandeira representa os eventos da guerra e a subsequente presença militar dos Estados Unidos. Para as nações ocupadas pelo Japão, a bandeira é um símbolo de agressão e imperialismo. O Hinomarufoi usado como uma arma contra as nações ocupadas para propósitos de intimidação e subjugação. Durante protestos contra a política externa do Japão, como em contestações de territórios, a bandeira foi queimada por chineses e coreanos em seus países. Apesar das conotações negativas, fontes ocidentais e japonesas apresentam a bandeira como um poderoso símbolo do Japão. Alguns estandartes militares do Japão são baseados no Hinomaru, incluindo a Bandeira Naval, com seus raios solares. O Hinomaru também serve de modelo para outras bandeiras no Japão para uso público e privado.

2° Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial
 foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dosesforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, resultando entre 50 a mais de 70 milhões de mortes.
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e da Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa. Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colônias ultra marítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos Estados Unidos, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.
A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos. Nesse ínterim, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação econômica e integração política.
Os Bombardeamentos de Hiroshima e 
Nagasaki
 foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobreNagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas do primeiro massacre por armas de destruição maciça sobre uma população civil apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos era civil.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.
Brasil entra na 2° Guerra Mundial
Durante o Estado Novo (1937 – 1945), o governo brasileiro viveu a instalação de um regime ditatorial comandado por Getúlio Vargas. Nesse mesmo período, as grandes potências mundiais entraram em confronto na Segunda Guerra, onde observamos a cisão entre os países totalitários (Alemanha, Japão e Itália) e as nações democráticas (Estados Unidos, França e Inglaterra). Ao longo do conflito, cada um desses grupos em confronto buscou apoio político-militar de outras nações aliadas.

Com relação à Segunda Guerra Mundial, a situação do Brasil se mostrava completamente indefinida. Ao mesmo tempo em que Vargas contraía empréstimos com os Estados Unidos, comandava um governo próximo aos ditames experimentados pelo totalitarismo nazi-fascista. Dessa maneira, as autoridades norte-americanas viam com preocupação a possibilidade de o Brasil apoiar os nazistas cedendo pontos estratégicos que poderiam, por exemplo, garantir a vitória do Eixo no continente africano.

A preocupação norte-americana, em pouco tempo, proporcionou a Getúlio Vargas a liberação de um empréstimo de 20 milhões de dólares para a construção da Usina de Volta Redonda. No ano seguinte, os Estados Unidos entraram nos campos de batalha da Segunda Guerra e, com isso, pressionou politicamente para que o Brasil entrasse com suas tropas ao seu lado. Pouco tempo depois, o afundamento de navegações brasileiras por submarinos alemães gerou vários protestos contra as forças nazistas.

Dessa maneira, Getúlio Vargas declarou guerra contra os italianos e alemães em agosto de 1942. Politicamente, o país buscava ampliar seu prestígio junto ao EUA e reforçar sua aliança política com os militares. No ano de 1943, foi organizada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), destacamento militar que lutava na Segunda Guerra Mundial. Somente quase um ano depois as tropas começaram a ser enviadas, inclusive com o auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB).

A principal ação militar brasileira aconteceu principalmente na organização da campanha da Itália, onde os brasileiros foram para o combate ao lado das forças estadunidenses. Nesse breve período de tempo, mais de 25 mil soldados brasileiros foram enviados para a Europa. Apesar de entrarem em conflito com forças nazistas de segunda linha, o desempenho da FEB e da FAB foi considerado satisfatório, com a perda de 943 homens.


Fascismo

Fascismo
 é uma forma de radicalismo político autoritário nacionalista que ganhou destaque no início da Europa do século XX. Os Fascistas procuravam unificar sua nação através de um estado totalitário que promove a mobilização em massa da comunidade nacional, confiando em um partido de vanguarda para iniciar uma revolução e organizar a nação em princípios fascistas. Hostil a democracia liberal, ao socialismo e ao comunismo, os movimentos fascistas compartilham certas características comuns, incluindo a veneração ao Estado, a devoção a um líder forte e uma ênfase em ultranacionalismoetnocentrismo e militarismo. O fascismo vê a violência política, a guerra, e o imperialismo como meios para alcançar o rejuvenescimento nacional e afirma que as nações e raças consideradas superiores devem obter espaço deslocando aqueles considerados fracos ou inferiores,  como no caso da prática fascista modela pelo nazismo.
O fascismo emprestou teorias e terminologias do socialismo, mas aplicou-as sob o ponto de vista que o conflito entre as nações e raças fossem mais significativo, do que o conflito de classes e teve foco em acabar com as divisões de classes dentro da nação. Defendeu uma economia mista, com o objetivo principal de conseguir autarquia para garantir a auto-suficiência, e a independência nacional através de protecionista e políticas econômicas intervencionistas. O fascismo sustenta o que é às vezes chamado de Terceira posição entre o capitalismo e o socialismo marxista.
Influenciados pelo sindicalismo nacional, os primeiros movimentos fascistas surgiram na Itália, cerca da Primeira Guerra Mundial, combinando elementos da política de esquerda com mais tipicamente a política de direita, em oposição ao socialismo, ao comunismo, a democracia liberal e, em alguns casos, o conservadorismo de direita tradicional. Embora o fascismo é geralmente colocado no extremo direito no tradicional espectro esquerda-direita, os fascistas em si e alguns comentaristas argumentaram que a descrição é inadequada.
Cenas do Fascismo

Na primavera italiana do ano 1945, mais precisamente no dia 29 de abril, na praça Loreto, em Milão, terminava o sonho fascista e imperialista do Duce Mussolini, de alguns de seus altos funcionários e de sua amante Claretta Petacci. Depois de abatidos, os corpos dos líderes fascistas foram expostos para o povo e, pouco a pouco, uma multidão foi ali chegando para constatar pessoalmente o fim do chefe dos camisas pretas, aliado de Hitler e derrotado pelos Aliados.

Centenas de metros de películas em 16mm foram ali utilizadas, documentando aquele momento histórico, mas, exceto algumas cenas, ficaram sem montagem, guardadas em arquivos particulares. Dois cineastas italianos Angela
Ricci-Lucchi e Yervant Gianikian italianos, conhecidos pela realização de filmes de recuperação histórica, recuperaram e montaram uma hora de películas e fotos dessa época, num filme produzido pela Televisão Arte,
sob o título Pays Bárbaro, mostrando o colonialismo italiano na África e os métodos fascistas de Mussolini aplicados contra os africanos, considerados praticamente como subhomens e pouco acima dos animais.
"Retornamos a Locarno depois de alguns anos, conta Yervant. Desde 1970, consultamos arquivos diversos e construímos aparelhos para filmar fotogramas em desuso. E assim nas nossas viagens a arquivos encontramos imagens esquecidas, relacionadas com a guerra colonial italiana, apoiada pelo povo italiano, pela Igreja e até pela esquerda". Uma parte dessas imagens, já em fase de deterioração, é usada em negativo.
Citando o escritor italiano Ítalo Calvino, Yervant lembra não terem sido documentados os massacres cometidos pelas tropas italianas na Itália, inclusive com o uso de gás letal aprovado pelo Duce. Mas restaram as imagens da morte de Mussolini e de seus seguidores mais próximos fascistas. Elas documentam o fim do fascismo para alertar contra o risco do ressurgimento do fascismo na Itália e na Europa.
As encontradas cartas de amor de italianas aos seus namorados na guerra colonial evidenciam a situação de pobreza vivida pela população no interior italiano. Muitos viam a guerra colonial como uma chance para sair da miséria, porém um parte dos soldados voltava estropiada e outros morriam.
A guerra colonial utilizada como argumento nacionalista político e econômico, dentro do absurdo sonho do Duce de ter um Império, teve sequência com a Segunda Guerra e terminou, deixando sequelas, com a derrota do Eixo Mussolini-Hitler.
Cenas de religiosos católicos mostram como a Igreja apoiou e participou ativamente do esforço colonial fascista para "levar a civilização aos bígamos e selvagens africanos", quando na verdade era a Itália que se comportava como um país bárbaro, promovendo massacres de populações, utilizando a tortura e o extermínio sistemático.